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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

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May it be - Enya



 
Olá Leitores!

Eu gosto muito de musica celta, claro, e gosto muito do "Senhor dos anéis". Achei interessante postar a letra dessa musia da Enya, eu gosto muito!








May It Be

May it be an evening star
Shines down upon you
May it be when darkness falls
Your heart will be true
You walk a lonely road
Oh! How far you are from home

domingo, 30 de dezembro de 2012

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Mensagem de Ano Novo

     Olá Leitores!!!
     Mais um ano está acabando para dar lugar á outro. Olhando para trás e analizando as coisas que aconteceram, devo dizer que 2012 foi um ano cheio de acontecimentos (pois é Maias, quem diria)
     Se eu tivesse que descrever o ano que passou com uma única palavra seria "Impetuoso", pois foi essa a postura que adotei desde o começo do ano, quando uma porta fora fechada para mim. Eu poderia ter desanimado e ter ficado na mesmiçe, mas decidi arriscar fazer coisas que antes não tinha coragem. Arrisquei, tentei, quebrei a cara varias vezes, mas muitas coisas deram certo, e talvez eu jamais soubesse disso se não tivesse dado a cara á tapa.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

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"Leitor Piolho"

     Olá Leitores!
     Eu estou aqui hoje, por quê resolvi fazer um post sobre esses "livros modinha" de hoje e que me irritam profundamente.
     Uma amiga minha me contou a seguinte pérola: que uma colega dela disse que iria ler "50 tons de Cinza" porquê (vejam bem) porquê todo mundo está lendo. Vocês podem dizer o que quiser, mas é incontestável que um livro pula imediatamente para o hall dos livros modinha quando uma pessoa piolho, sem estilo nem opinião própria diz uma coisa dessas.
     Sinceramente, viver em um mundo onde sou obrigada á aceitar que uma coisa é boa só porque é popular é demais para minha cabeça. Quando digo isso, eutou falando de livros como "50 tons. . ." , "Crepúsculo", "Julieta Imortal", "Romeu Imortal" ou qualquer um da serie "Fallen", ou qualquer um nesse estilo. Estou cansada  de sempre me deparar com a primissa da imortaliadade e de um principe encantado eternamente adolescente. Sério. O conceito de "A bela e a Fera" encheu o saco. Cadê a originalidade nesse mundo????

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

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"Sebastian" parte II, Cap III

Parte II
Capitulo III
"Breve tempo de paz"
 
       Nem é preciso dizer que começava uma nova fase na vida de Sebastian. Tudo parecia ter mais vida, as cores eram mais vibrantes, os sons eram tão melodiosos e o ar mais limpo. Tudo era diferente, agora que era livre.

       As boas ações de Eva não terminaram por ai. Aquele anjo havia arranjado emprego para os três amigos em seu vinhedo na parte administrativa, o que possibilitou que pudessem alugar um apartamento modesto por lá mesmo no centro, nada muito grande, apenas o suficiente para terem a consciência limpa sabendo que tinham um trabalho decente e um teto sobre suas cabeças, e isso não tinha preço.

       Sebastian trabalhava muito para não desmerecer a fé que Eva colocava nele. Em pouco tempo ele deixara as drogas e esforçava-se para aprender tudo o que lhe era ensinado. Eva o modificou de tal maneira que nem Luigi e Pietro o teriam reconhecido se não tivessem visto e participado da mudança. Eva o refinou, o ensinou boa maneiras, á falar direito e como se portar. Ninguém que o visse diria que um dia ele fora garoto de rua. Ele era, como ela gostava de dizer, seu diamante lapidado.

       Quando Sebastian começou a trabalhar no vinhedo, precisou de documentos, coisa que ele não tinha e Eva fez questão de providenciar. Digamos que essa era a chance de Sebastian enterrar de uma vez por todas seu passado, deixando o nome de Chandler na escuridão para sempre. Para todos os efeitos, era um cidadão italiano com identidade, seguro saúde e tudo mais. Porém ainda não tinha um sobrenome. Mas não foi difícil pensar em um. Chamava-se Sebastian Tomazi agora. Luigi e Pietro não eram seus irmãos no coração somente, mas no papel também.

       Eva e Sebastian passavam muito tempo juntos, afinal, eram dois solitários que de certa forma se completavam. Não demorou muito o inevitável aconteceu: Eva apaixonou-se por Sebastian. Na verdade Eva havia se apaixonado por ele anos antes, quando abriu os olhos numa praia ao por do sol e a proximidade só fez esse sentimento aumentar.

       Porém Sebastian não compartilhava desse sentimento. Eva sabia que ele só a via como uma mulher incrível, uma grande amiga, mas só. Embora o visse sorrir, embora visse toda a mudança para melhor que aconteceu nele, Eva podia sentir só de olhar para ele que seu coração estava dilacerado e que nunca mais iria se curar. Ainda havia muito ódio dentro dele o envenenando, mas nem por isso ela desistiu.

       Aos poucos o relacionamento dos dois foi evoluindo, muito devagar, como namoro antigo. Ele não iria tomar nenhuma iniciativa, isso ela percebeu logo de cara, por isso ela meio que foi preparando o terreno. Começaram com olhares furtivos e sorrisos escondidos no vinhedo; mãos dadas quando estavam juntos em momentos de descontração; beijos de boa noite quando ele a deixava em casa e coisas assim. Nada muito afogueado, aliás, para Eva era devagar quase parando. Ele nunca tentava nada com ela, pelo contrario, ele a repelia ás vezes, se a coisa começava a esquentar.

       Um dia, quando Eva o deixou em casa depois do trabalho, ela ficou ainda um bom tempo no apartamento dele, jantara e jogara conversa fora com Sebastian e os gêmeos. Quando ela olhou para o relógio e viu o quão tarde era, Sebastian a levou até porta.

       - Boa noite. – Eva disse ajeitando a bolsa no ombro já do lado de fora.

       - Boa noite. – Sebastian disse com um sorriso – Amanhã Luigi vai preparar o jantar, vai ser melhor do que a gororoba do Pietro, eu prometo.

       - Que isso, não estava tão ruim. – ela disse condescendente, recebendo em troca um olhar incrédulo de Sebastian – Tá bom, estava, mas não diga isso á ele. – ela sorriu. – Já vou.

        Ela se aproximou dele, na intenção de beijá-lo, porem, ele se esquivou virando o rosto. Ela parou e ficou olhando para ele que desviava o olhar.

       - Nossa. – ela ponderou se afastando.

       - Eu preciso de um tempo. Só isso. – ele disse.

       - Eu sei. – ela sorriu - Eu espero por você o tempo que for.

        Ela beijou seu rosto e foi embora, decida á não desistir tão fácil dele.

 

        Estavam os dois no sofá certa noite, vendo um filme na TV. Estava frio e os dois estavam aconchegados embaixo de um edredom, comendo pipoca como crianças. De vez em quando, uma ou outra pipoca voava pela sala, seguida de vários risos. Foi mais ou menos na metade do filme que Sebastian percebeu que Eva havia parado de prestar atenção á TV e o estava encarando.

       - O que foi? - Disse ele sem tirar os olhos do filme, que estava achando hilário.

       - Nada. – disse ela com voz macia.

       Sebastian olhou para ela e ela continuava encarando. Decidiu que ia continuar a assistir o filme, Eva tinha essa mania de ficar encarando mesmo. Até que sentiu que ela se aconchegou mais á ele, encostando os lábios no seu pescoço e sem aviso, Eva o beijou. Sebastian se mexeu um pouco e ela se afastou um segundo, ela sabia que ele não gostava dessas coisas, mas ela voltou a beijar o pescoço dele com profundidade. Dessa vez parecendo realmente incomodado, se contorceu e sua respiração ficou descompassada.

       - Eva, o que esta fazendo? – disse com a voz trêmula.

       - Não consegue adivinhar? – respondeu com os lábios colados á pele quente dele.

       Então Eva intensificou as carícias, explorando o peito dele com a mão embaixo do edredom. Sebastian se mexeu mais, tentando afastá-la, mas Eva não se daria por vencida tão facilmente.

       - Eva. . . – tentou dizer, mas Eva o calou com um beijo nos lábios, profundo, como nunca haviam se beijado antes.

       Eva o queria demais e ignorando que ele respirava descompassadamente e se contorcia ao seu toque, visivelmente incomodado, ela se ajeitava em cima dele para ter total controle sobre ele.

       Ela continuava a doce tortura, revezando entre os lábios e o pescoço dele. Sem aviso, ela desabotoara devagar a camisa de Sebastian, beijando seu peito a cada botão desabotoado. Ele se contorcia ao toque suave dela, gemendo baixinho, até que ela chegou ao botão da calça dele.

       - Não. . .  – sua voz saiu suplicante dessa vez fazendo Eva parar e olhar em seus olhos – Eva, eu não consigo, eu não. . .

       - Sebastian, eu não vou te machucar, jamais faria isso. Mas eu quero você, tanto. – ela o beijou outra vez e os dois se olharam. – Confia em mim.

       Dizendo isso, Eva montou sobre Sebastian que tremia. Tateando, Eva encontrou o fecho da calça de Sebastian e nesse momento ele gemeu. Com demasiada delicadeza, ela o tocava sentindo-o estremecer. Sebastian fechava os olhos e gemia, mas não lutava mais, apenas se deixava ser tocado e beijado. E quando Eva percebeu que ele estava totalmente entregue e sem defesas, uniram-se, e ele abafou um gemido.

       - Está tudo bem, relaxa.

       Por um momento só ficaram parados, ela meio que deixando que ele se acalmasse, até que ela começou a se mexer sobre ele. Eram movimentos lentos, mas precisos, Eva se esforçava para dar o máximo de prazer á ele que nunca sentira nada igual, e então ela intensificou os movimentos á medida que ele parecia mais a vontade. Pela primeira vez, Sebastian sentiu prazer no ato sexual, levando em conta até então só havia praticado á força ou sendo pago, pelos tipos mais nojentos de pessoas. Digamos que foi como perder a virgindade, mas do jeito certo.

        Foi com jeitinho e de pouco em pouco que Eva conseguiu ir quebrando a redoma que Sebastian havia construído em torno de si. Foi necessário muito, mas muito carinho para que Sebastian pudesse abrir seu coração para esse novo sentimento. Não era amor como o dela, era algo diferente. Era respeito, admiração, um grande carinho, além do fato de Eva fazê-lo sentir-se bem apenas com sua presença. Começaram então a namorar no verão de mil novecentos e noventa e quatro.

        Um dia, estavam os dois na cama, depois de terem feito amor. Estavam os dois abraçados, vendo a chuva cair lá fora através do vidro da janela do quarto de Eva, num momento de felicidade que guardariam na memória para o resto da vida, quando do nada Eva disse:

       - Quer casar comigo? – disse naturalmente, porém assustando ele.

       - Que? Casar? – disse atordoado. – Ouvi bem?

       - Sim.

       - Tipo “casar”, de papel passado e tudo? – ainda estava confuso.

       - Mais ou menos isso. – sorriu.

       - Fala sério? – disse olhando bem nos olhos dela, com uma expressão seríssima. – Não é brincadeira? Pois, se é, não tem a menor graça.

       - Nunca falei tão sério em toda a minha vida. – disse afastando-se um pouco e sentando-se na cama.

       Eva olhava agora para Sebastian que também se sentara na cama e tinha agora um olhar triste. Notou que havia algo errado.

       - O que foi?

       - Faz um tempo, eu estava me afogando no meu próprio desespero, - sussurrou – perdido e sem nada. Então você apareceu e minha vida mudou e pela primeira vez eu sinto que pertenço a algum lugar. Tudo isso parece um sonho.

       - Más. . . – Eva sabia que havia um “más”.

       - Mas eu tenho medo que seja exatamente isso, um sonho. Medo de que uma hora eu vou acordar e ver que você não está aqui, que nada disso é real.

       - Eu sou real. – aproximou-se e o beijou profundamente. – Eu estou aqui e não consigo imaginar minha vida sem que você esteja nela.

       - Me aceita como eu sou? Me ama tanto assim? – disse com os olhos marejados.

       - Sim, amo. Amo tanto que não me importo com o fato de que você não me ama. – disse fazendo-o sentir-se mal por ser verdade.

       - Eva. . . – ele queria dizer alguma coisa, mas as palavras morreram em sua garganta.

       - Tudo bem, o meu amor é suficiente para nós dois. Mas não quero que se sinta obrigado a isso só por que acha que tem uma divida comigo. Você não tem. Isso é algo que tem que vir do seu coração também.

       Sebastian ouvia tudo calado absorvendo essas palavras.

       - Você tem certeza que tem paciência para me aguentar? – disse com um sorriso por entre as lagrimas. – já vou avisando que sou chato, sou o tipo de marido antigo, vai ter que cozinhar e passar pra mim. – disse brincando, fazendo-a rir. – Ah, sim, mulher minha tem que usar véu. Onde já se viu uma mulher de respeito se mostrando por ai assim?

       - Cala a boca. – disse beijando-o.

 

        Um tempo depois se casaram “de papel passado e tudo”, na primavera de mil novecentos e noventa e cinco. Foi um casamento simples, com pouquíssimas pessoas e Luigi e Pietro como padrinhos. Foi o dia mais feliz da vida de Sebastian e ele guardaria todas as imagens desse dia na memória. Todas menos uma, que ele não viu, na verdade ninguém viu quando Luigi deixou a festa, trancou-se em seu quarto e começou a chorar desesperadamente. Nem que ele chorara a noite toda. E quando o viram no dia seguinte e Sebastian lhe perguntou o porquê dos olhos vermelhos ele mentiu, dizendo havia bebido demais e que estava de ressaca. Ninguém saberia realmente o que aconteceu e se dependesse de Luigi, ninguém saberia. Principalmente Sebastian.

        A terra muda, os ventos mudam e como eles, Sebastian também mudou. Todo o amor que Eva lhe dava abrandou seu coração, fazendo-o esquecer-se de todo o ódio que sentia. Ele entrara numa faze calma e começou então á experimentar algo que esse ódio não lhe permitia antes, a paz.

        E foi nessa nova fase de calma que Eva engravidou, dando á Sebastian a maior alegria de sua vida. No outono de mil novecentos e noventa e seis, nasceu um menino a quem Sebastian chamou de Angelo, pois quem quer que colocasse os olhos nele diria que ele trazia a beleza dos anjos. Era inegavelmente um Desmont, com os olhos verdes do pai. E quando Angelo nasceu, Sebastian rezou para que ele não tivesse o mesmo destino trágico a que todos os homens dessa família estavam fadados.

       Sebastian amadurecera, tornara-se um homem de bem, trabalhador. Amava Eva, Angelo e seus irmãos mais que a si mesmo. Um bem estar que nunca imaginou foi gradativamente fazendo-o se esquecer de Robert Murphy, Aaron River e todo o sofrimento do passado. A esperança era como um pássaro que ia montado seu ninho no coração dele, depois de voltar de um longo período longe. E enfim, depois de tudo o que havia acontecido, descobriu oque a palavra felicidade significava.

 

       Seria oportuno se essa história acabasse aqui. Seria um belo final feliz para o nosso herói que já sofrera tanto, afinal ele o merece. Todos ficariam contentes, pois tudo terminaria bem. Mas esse não era o final, não ainda. Seria ótimo se ele alcançasse a felicidade assim tão fácil, seria perfeito. O destino como um espectador sádico, achava que isso não era o suficiente, e lhe preparou mais uma.

       Depois de dois anos que Angelo havia nascido, mais precisamente na sua festa de aniversário de dois anos, Eva desmaiara. Ela já vinha aparentando saúde fraca fazia um tempo e depois disso decidiu procurar um medico. Depois de vários exames feitos, foi constatado que Eva tinha Leucemia. Fora um grande choque para Sebastian, talvez maior para ele do que para a própria Eva.

       Como já disse, a felicidade durou pouco para o nosso amigo, que via seu anjo salvador sofrer com a doença. Via a chama da vida dela apagando um pouco a cada dia, porém mantinha aquele fiozinho de esperança. Não iria desistir de curá-la. Tomou a frente do vinhedo, cuidando muito bem dos negócios da família para que também pudesse procurar por tratamentos mais modernos, e assim a historia seguiu.
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

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Editora Gente e a parceria com o blog

     Olá Leitores!
     O blog Natalia de Oliveira escreve. . .  firma agora parceria com a Editora Gente ! É o blog trazendo mais conteúdo de qualidade para vocês! São vários titulos, preços acessíveis, facilidades.
Visite o site da editora e confira!

Conheça um pouco mais desse parceiro

Fundada em 17 de maio de 1984, a Editora Gente tem orgulho de ocupar um espaço destacado no mercado editorial brasileiro, com grande reconhecimento no segmento e também entre nossos consumidores como uma empresa profissional, inovadora, dinâmica, e, sobretudo, humana.

sábado, 8 de dezembro de 2012

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Momento "Fim-do-Mundo"

     Olá Leitores!!!
     Dia 21/12/2012 está chegando ai e muita gente está com a pulga atrás da orelha achando que o mundo vai acabar. Você também deve estar, mas não sabe o que fazer caso isso realmente aconteça?
Seu problemas acabaram-se!!
     Aqui vai uma lista de alguns livros pós-apocalipticos onde você pode ter uma ideia do que fazer (não que você vá ter tempo de ler todos eles antes de. . . você sabe, mas. . .)

The Walking Dead - A Ascenção do Governador (Robert Kirkman e Jay Bonansinga)

     Esse livro conta a história de dois irmãos, Bryan e Phillip, e Penny , a filha de Phillip. Em um mundo tomado por zumbis devoradores de carne humana, essa desestruturada familia é obrigada á se unir e tenta sobreviver á essa praga enquanto se aventuram na estrada procurando por algum lugar seguro o bastante para recomeçarem do zero, uma vez que a vida antes dos zumbis não era muito melhor. Os metodos descontrolados de Phillip vão acarretar mais do que dor de cabeça.
     A Ascenção do governador conta o inicio da história de Phillip, o Governador, um grande vilão do mundo The walking dead.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

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Google play agora no Brasil. Oportunidade para novos escritores

     Olá Leitores!!
     Fiquei sabendo de uma novidade incrivel para os novos escritores, ainda mais para os escritores do Clube de autores.
     O Google Play chegou essa semana ao Brasil, disponibilizando em seu acervo um grande numero de livros, filmes e aplicativos.  Os livros em formato ebook de TODOS os escritores cadastrados no Clube de autores  ( eu estou nessa) foram disponibilizados para a venda no site automaticamente! Tipo, o livro não está apenas no clube, agora está no google!!!!! Não é demais???
     Eu já passei por lá e vi meus livros "Sebastian" e "Uma carona no escuro" e fiquei emocionada, e se você é cadastrado como autor no clube de autores, vai lá e procura que seu livro está lá! Não só esses, mas varios títulos de escritores famosos, você pode fazer a festa agora, os preços são super acessíveis!!!

Natalia de Oliveira
criadora do blog

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

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Promoção "Hannibal Lecter"

  Olá Leitores!!

     O blog trás mais uma promoção agora para o natal! A Promoção "Hannibal Lecter" .
     Quem não ama esse cara? Para vocês, estarei sorteando dois livros! Não é uma para cada, o ganhador leva os dois! "O silêncio dos inocentes" e "Dragão Vermelho", os dois primeiros livros onde esse personagem cativante aparece!
      Para participar, basta clicar na aba "Promoções" e preencher o formulário, respondendo a pergunta:

"Oque você diria para convencer Hannibal Lecter á te ajudar á pegar um assassino serial?"

A melhor resposta ganha, então, criatividade meu povo!!!!!!!

Boa sorte!!!

domingo, 2 de dezembro de 2012

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Tag do Skoob

     Olá Leitores!
     Essa tag me foi sugerida pela parceira Mylena Araújo ,  e está relacionada ao skoob.


1.Quantos livros você tem na aba lido no seu skoob?
R= 52 livros lidos.

2. Qual livro você está lendo?
R= "Contos Inacabados" de J.R.R. Tolkien, "Celular" de Stephen King e "Saco de Ossos" de Stephen King.

3. Quantos livros você tem na aba Vou Ler?

sábado, 1 de dezembro de 2012

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Resultado da "Promoção Horror em Amityville"

     Olá Leitores!!!
     Obrigada pela participação na primeira promoção do blog "Natalia de Oliveira escreve. . . ".
     Houveram muitos participantes, com frases bem criativas, mas a frase vencedora foi a  da blogueira Rafaela Mischia:



     Pergunta                                                                   Resposta

"Oque faria você fugir de uma casa em apenas 28 dias?"           "Falta de dinheiro para comprar um ar condicionado no verão. ^^"

     O ebook do livro "Horror em Amityville" de Jay Anson já foi entregue para a vencedora!
     Fiquem ligados para as proximas promoções!

Natalia de Oliveira
criadora do blog

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

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Lista negra

     Olá Leitores!
     É com profunda angústia que eu venho at´vocês hoje, dando início á um novo segmento do blog, a seçã Lista Negra .
     Existem milhões de livros escritos no mundo, desde que o ser humano descobriu que poderia escrever, oque não quer dizer exatamente que todos eles sejam bons. Eu já li livros por quais me apaixonei, bem como li livros e ainda não acredito que perdi horas preciosas da minha vida. Me espanto com a facilidade a aceitação que esses livros tem, muitos deles virando modinhas. (Se tem uma coisa que eu detesto é modinha).
     Vejo por ai, tanta gente como robôs, programados para gostar da mesma coisa, só por que todo mundo está falando sobre. Há uma grande diferença entre fama e qualidade. É raríssimo que os dois andem de mãos dadas.
     Por esse motivo, e como forma de protesto, dedicarei a seção Lista Negra para resenhar e dar minha sigela opinião sobre essas heresias literárias.
     Eu sei que vou irritar muita gente, mas eu tinha que compartilhar isso com vocês. E para aqueles que estão com os dedinhos coçando para postar comentários inflamados sobre isso e sobre as futuras resenhas, analize se você REALMENTE gostou do livro em questão.

domingo, 25 de novembro de 2012

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Agora sim! Promoção no blog!!!

     Olá Leitores!
     Em vista dos comentários positivos a respeito da minha nova empreitada, vou fazer promoção no blog sim!!!!
     O primeiro livro á ser sorteado será "Horror em Amityville" de Jay Anson. Horror em Amityville - Jay Anson .
     Todo mundo está convidado á participar da promoção! basta ir na aba Promoções e se inscrever!!

Sejam criativos e boa sorte!!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

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O que vocês acham dos ebooks?

     Olá Leitores!!
     Eu amo esse blog, me dedico muito á ele e estou sempre buscando novas formas de trazer conteúdo de qualidade para vocês. A resposta recebida, com tantas visitas, seguidors e comentarios, é gratificante. Tanto é que queria retribuir á vocês de alguma forma!
     Vi em alguns blogs voltados para a literatura que seus administradores lançam mão de um atificio interessante, o sistema de Promoções. Os seguidores participam, e depois acontece o sorteio de livros e marcadores de páginas. Claro que isso acontece quando o blogueiro administrador possui os livros em questão ou em parceria com as editoras parceiras.
     No entanto, no meu caso há um problema: Não tenho meios (dinheiro) para comprar tantos livros assim, e ainda estou começando com a parceria com as editoras, por isso, fica dificil fazer esse tipo de promoção como é feito nos demais blogs que eu conheço. Mas eu queria tanto poder fazer algo desse tipo por vocês, Leitores, principalmente porque faço resenhas de livros um tanto classicos que não se acham muito por ai e em alguns comentários, percebo que muita gente não havia lido o livro antes, embora ele já fosse um pouco antigo.

     Depois de muito pensar (levantar, esticar as pernas, tomar um café, dormir um pouquinho e assistir os Simpsons) me ocorreu a seguinte idéia, deixe me explicar: O que vocês acham dos ebooks?
     Eu sei que não é a mesma coisa que um livro palpável em suas mãos, não terá o cheiro de livro novo, não haverá marcadores bonitinhos, mas a história estará lá, a essência do livro estará lá. Eu tenho um acervo grande de ebooks e ficaria feliz em compartilhar com vocês! Além do fato de não ser necessário esperar pela boa vontade do correio, ebook se manda por email!!!!

     Eu quero muito fazer promoção dos livros que eu li e gostei muito, mas seria com os exemplares ebook (pdf) dos livros. Então eu pergunto, meus Leitores, o que vocês acham?? Prefiro perguntar para vocês primeiro e saber o que vocês acham.
     Deixem suas opiniões nos comentários e dependendo das respostas, um novo horizonte será explorado nesse blog.



Natalia de Oliveira
criadora do blog


    

terça-feira, 20 de novembro de 2012

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Uma andorinha só não faz verão

     Olá Leitores!
     Os mais atentos de vocês devem ter percebido que a minha lista de blogs parceiros ficou menor. Deixe-me explicar o porquê:
     O sistema de parceria entre blogs, no meu entendimento, é uma forma desses veículos de divulgação se ajudarem (afinal, o nome diz tudo, parceria), ainda mais se forem dirigidos ao mesmo publico alvo. Os seguidores do seu e do meu blog veem o banner de outro blog e o visitam, e vice e versa. Até ai todo mundo entendeu como funciona, não? Beleza.
     A questão é que no começo do mês decidi começar á buscar parceria com outros blogs de literatura e disponibilizei o banner de alguns. Seguindo as diretrizes deles de disponibilizar primeiro o banner deles e mandar um email fazendo minha proposta, esperei um bom tempo por respostas, sendo que de alguns a resposta não veio, ou seja, fiquei no vacuo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

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Rede social específica para quem ama livros!!!

     Olá Leitores!!!

     Eu esbarrei numa novidade ontem. Eu já disse não sou muito boa com o mundo da internet, esse blog eu fiz totalmente ás cegas e ainda tenho muito oque aprender.
     A literatura no Brasil é uma coisa dificil, e nós escritores independentes sabemos disso. Os blogs são ferramentas de divulgação e combinado com as redes sociais, estamos chegando em algum lugar.
     Eu fiz uma pagina no facebook que já tem mais de 100 seguidores (obrigado por isso, gente!) e recentemente comecei á buscar parcerias com outros blogs e editoras. Andei observando alguns desses blogs e notei a existência de uma aba do skoob .

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

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"Sebastian" Parte II, cap I

Parte II
Capitulo I
"Alguém do Passado"


       1993

 

       O que aconteceu durante esses dez anos que se passaram não é difícil de imaginar. Em Aaron River comentou-se durante certo tempo sobre um garoto que havia matado o pai e se matado. Mas como ninguém se importava, logo deixaram de falar sobre o assunto. Às vezes alguém lembrava vagamente quando passavam pelas ruinas da oficina, mas assim como se faz quando se vê um comercial contra o cigarro e se pensa: “Nossa, o cigarro mata.” e se esquece disso assim que o comercial acaba, assim acontecia com os Desmont. A pessoa seguia seu caminho voltando a se preocupar com seus próprios afazeres e deixavam a tragédia no esquecimento.

       Todos se esqueceram. Todos menos April que rezava pela alma de Chandler todos os dias, fiel á sua lembrança. April sempre teve esperança de um dia ele voltaria, com aquele sorriso lindo que ele tinha e esperou por ele. Esperou durante muito tempo e foi ai quando começou a entender que deveria deixar seu espirito em paz e que deveria começar a viver sua vida, mas nunca deixara de rezar por ele.

        Já o garoto, durante certo tempo teve esperança de que algo aconteceria e ele se libertaria. Voltaria para casa, não importava quando tempo demorasse e por muito tempo manteve essa esperança. Os dias tornaram-se meses, os meses tornaram-se anos, e quando os anos começaram a passar, sua esperança se foi com eles, e quando finalmente percebeu que nada extraordinário aconteceria para libertá-lo, já era tarde demais.

       Sebastian não teve uma vida fácil. Embora tivesse resistido o quanto pôde, embora tivesse lutado para não cair na criminalidade nem em algo degradante, embora tivesse passado fome, frio, e uma série de outras coisas pelas quais uma criança não deveria passar, não teve jeito. Invés de diminuir, sua divida para com Don Giovanni só parecia aumentar e nada do que fizesse parecia suficiente. Então, depois de muitas lágrimas e sofrimento, Sebastian furtou, roubou, aplicou golpes e fez o que era preciso. Mesmo assim, seus esforços pareciam inúteis para a quantia absurda que era exigida, cada vez mais alta, então teve que ir além. Nunca matara ninguém, de resto, fizera de tudo. E talvez para matar o resto de consciência que o atormentava e não o deixava dormir, drogou-se.

        Foram anos de sofrimento, muita dor para alguém tão jovem. Sebastian havia se tornado apenas uma sombra do que fora antes, as ruas haviam roubado sua essência deixando apenas um fantasma de olhos verdes, sem alegria ou esperança, vagando pelas ruas da cidade.

       Assim ele cresceu, triste, depois a tristeza tornou-se conformismo. Sabia que jamais conseguiria pagar a divida e ser livre de novo, sabia que talvez em um belo dia alguém o matasse, quem sabe Francesco. Mas isso não importava, nada mais importava. Quanto ao homem que se tornou, era uma cópia idêntica de seu pai, numa versão mais surrada claro, mas ainda assim, belo como nenhum outro homem de Nápoles.

 

       Havia certa noite uma mulher num restaurante fino de Nápoles. Ela estava sentada sozinha numa mesa junto á janela observando o movimento do lado de fora com um ar vago. Ela era morena, os cabelos no ombro. Usava um discreto vestido azul marinho que contrastava com sua pele branca. Não aparentava ter mais do que trinta e poucos anos. Bonita, elegante, sozinha. Quem a olhasse, diria que se tratava de uma mulher que esperava entediada o amante atrasado para o encontro, mas não era isso o que fazia. Não havia nenhum namorado a esperar, ela era apenas o que aparentava ser: uma mulher sozinha, que talvez permanecesse assim pelo resto de seus dias.

       Ela pediu um drink que não bebeu, e depois de uma hora sentada sozinha, com o drink intocado na mesa, chamou o garçom, pagou a conta e foi embora, pegando um taxi na porta do restaurante e sumindo na avenida.

       Uma mulher estranha? Não, apenas uma mulher que não suportava mais a imensidão de sua casa onde seus pensamentos pareciam ecoar tão alto que a estavam enlouquecendo.

       Eva era uma boa mulher, considerada por quem a conhecia um exemplo. Ia á missa, contribuía com a caridade, era rica, mas nada disso parecia preencher o vazio em seu coração.

       O carro em que Eva estava passava pelas ruas e ela não reparava em nada. Olhava para as calçadas absorta em pensamentos até que param em um sinal vermelho. Teve um susto, seu coração quase saíra pela boca e se já não fosse o fato de estar sentada, teria caído. Mais á frente, a uns três metros do taxi, havia um trio de rapazes encostados á parede de uma lanchonete. Dois deles pareciam irmãos, muito parecidos, altos e cabelos negros, mas não eram eles que haviam chamado sua atenção e sim o outro que estavam junto deles. Era um rapaz de aparência abatida, roupas velhas e surradas, os cabelos negros desgrenhados, fumava um cigarro e parecia entorpecido. Conhecia aquele rapaz, sim, lembrava-se dele. Há muito tempo atrás o conhecera numa praia, numa época quase tão longínqua quanto o inicio dos tempos. Ficou atordoada, até que o carro começou a andar.

       - Não! Pare! – protestou ao motorista.

       Por coincidência, o carro havia parado bem á frente do trio. Eva abaixara o vidro e ficou olhando bem para o rosto do rapaz que reparou e começou a encará-la em troca.

       - Sim? – disse Sebastian notando que o negócio era com ele.

       Porém Eva não disse nada, estava paralisada com aqueles olhos verdes, no entanto, ele parecia não a reconhecer. Sebastian riu, jogou o cigarro fora e veio em direção ao carro, com o andar arrogante que aprendera com Francesco e se encostou ao carro.

       - Em que posso ajudar? - disse em fluente italiano.

       - Eu. . . – Eva tentava dizer alguma coisa, mas estava sem palavras. – Eu. . . – gaguejou.

       - Olha Dona, eu cobro oitenta liras por hora. – disse para encurtar a conversa e facilitar as coisas.

       Ele era um garoto de programa?! Que horror, que destino terrível haveria de aguardá-lo nessa vida assim perigosa. Isso a abalou de tal forma que ela recostou-se no banco, chocada.

       - Espera ai. – disse ele parando para pensar - Eu não te conheço de algum lugar? – Sebastian disse olhando bem para o rosto dela, então riu. – Oi Eva. – mas não era um sorriso normal, havia cinismo nele. – Como vai? Tem mergulhado ultimamente?

       - Já faz muito tempo que não nos vemos, Sebastian. – ela disse abalada.

       - É, tipo, uma eternidade. – suas palavras eram carregadas de sarcasmo. Como ele havia mudado.

       - Oque aconteceu com você? – disse ainda abalada com a mudança nele. – Você está diferente.

       - Diferente? – riu pesadamente. – Isso é o que acontece quando você passa os últimos dez anos nas ruas. – ele a alfinetou - Mas você está ótima, quero dizer, olha só pra você: vestido bonito, brincos caros. É rica, não é? É claro que é, reconheço um rico quando vejo um. E já vi muitos. – disse com um sorriso amargo.

       Eva não conseguia acreditar que aquele rapaz que estava ali na sua frente era o mesmo garoto inocente que conhecera anos atrás, aquele garoto doce que lhe salvara a vida e que lhe mostrara a importância de não desistir. Aquele era outro, alguém amargurado, esquivo, rude. Não podia acreditar que era nisso que ele havia se transformado.

       - Sebastian, quero conversar com você, mas longe daqui. – suplicava com os olhos. Ele riu forçadamente.

       - Eu cobro oitenta liras por hora. – disse deixando ela atônita.

       - Quer que eu pague? – estava chocada com a frieza dessas palavras.

       - Se não está disposta á pagar, vá embora. Não posso desperdiçar meu tempo. Estou trabalhando e se você quiser um “momento” comigo, vai ter que pagar como qualquer cliente. – disse ríspido.

       Boquiaberta, Eva abaixou a cabeça completamente horrorizada com o que acabara de ouvir. Com aperto no coração disse ao motorista do taxi que prosseguisse.

       - Será que foi algo que eu disse? – Sebastian zombou, virando-se para Luigi e Pietro.

       - Quem era? – Luigi perguntou curioso.

       - Alguém do passado. Sebastian respondeu acendendo outro cigarro.

 

       Por que ele agira dessa forma com ela? Ele fora tão rude, muito diferente daquele garoto que conhecera. Bem, ele já não era mais um garoto, era um homem. Um homem amargo e frio, maltratado pela vida e que provavelmente aprendera a contar só com ele e ninguém mais.

       Ah, se ele soubesse como Eva pensava nele esses anos todos, como ansiara reencontrá-lo, porém não imaginava que seria desse jeito. Se Sebastian soubesse como a ajudara durante esse tempo todo, não só naquele dia na praia, mas sempre que pensava em desistir lembrava-se daquelas palavras: “Não desista por causa de um tombo apenas.”. Se ele soubesse de tudo. . .

       Já estava deitada em sua cama enquanto ruminava seus pensamentos, quando um trovão tirou-a de seus pensamentos. Olhou para a janela, chovia forte lá fora. Seu coração se apertou mais ainda. Será que ele estava bem? Será que tinha um lugar para ficar? Tantas coisas martelavam em sua cabeça. Olhou para o relógio digital na cabeceira da cama no criado mudo, era uma hora da manhã. Isso não estava certo, tinha que fazer alguma coisa. Mordeu o lábio inferior inquieta e decidiu-se. Levantou-se da cama jogando os lençóis longe. Correu para o closet á direita da cama, abriu a porta e pegou um casaco, colocou-o rapidamente, saindo pela porta do quarto que era em frente da cama.

       Desceu a escada que dava para o primeiro andar e pegara as chaves do seu carro na cozinha. Não o usara para ir ao bar porque não gostava de dirigir á noite, mas nesse caso. . . Foi até a garagem e saíra pela noite em busca de Sebastian.

       A casa dela ficara numa parte afastada da cidade, numa área mais rural de Nápoles onde ficava seu vinhedo e por isso demorava uns quarenta minutos para chegar ao centro. Queria voltar ao lugar onde o encontrara, mesmo sendo difícil de dirigir e procurar por ele com a chuva embaçando os vidros do carro.  Provavelmente ele não estava mais perto daquela lanchonete e olhava para a rua atenta agora.

       Foi quando viu num beco algo acontecer. Três homens espancavam um. Eva parou o carro e os agressores se entreolharam e correram para o lado contrário, certamente deviam ter achado que era a policia. Correram e deixaram a vítima lá e Eva reconheceu a vitima com sendo Sebastian, que jazia desmaiado no chão.

       Abriu a porta do carro e saiu correndo deixando-a escancarada. Correu na chuva até ele, ajoelhando-se ao seu lado, haviam batido muito nele.

       - Acorda Sebastian! – Eva tentava reanimá-lo, dando batidinhas em seu rosto.

       Ele estava acordado agora, mas parecia um pouco entorpecido. . . Ele estava drogado! Ele tentava afastá-la com os braços.

       - Aqueles desgraçados. . . – foi a única coisa que Eva conseguiu discernir das várias coisas sem sentido que ele dizia.

       - Se apoie em mim, vamos sair daqui.

       Eva pegou um de seus braços e fazendo com que ele se apoiasse nela e com dificuldade conseguiu conduzir Sebastian até o carro. Tudo o que ela queria era tirá-lo dali e levá-lo para algum lugar seguro. Isso não era vida. Ainda não conseguia entender como ele entrara nessa, mas ajudaria ele á sair.

 

       Sebastian acordara com uma baita dor de cabeça e dor no corpo todo, com a garganta seca e uma vontade louca de fumar. O que tinha acontecido mesmo? Ah, sim, três caras o roubaram e o espancaram. Lembrava-se de se despedir de seu ultimo cliente que o havia trazido  de carro até o beco, depois de terem passado duas horas num motel. Logo depois esses caras apareceram, o pegaram sozinho e desprevenido, roubando tudo o que havia ganhado á noite. Que vida!

       Estava acordado havia um tempo, mas só abrira os olhos momentos depois por causa da claridade. Onde estava? Viu que estava em um quarto grande, deitado numa cama limpa de lençóis brancos e finos que só via em casa de gente rica. Pôs-se sentado, embora a dor em sua barriga o fizesse se arrepender disso. Olhava para o quarto grande e bonito. Á frente da cama havia uma penteadeira com um espelho no qual podia se ver. Via que ele próprio estava estranho, com um pijama azul escuro, limpo e cheiroso. Havia um curativo em sua testa no supercílio direito e um corte no lábio inferior, e claro, um olho roxo. Ao lado da penteadeira havia a porta, na parede direita o closet, na outra parede uma estante com livros e objetos de decoração. Havia ainda uma escrivaninha e outra porta aberta que era o banheiro.

       O que havia acontecido? Como fora parar lá? Tá certo que tinha exagerado na dose ontem, mas isso era estranho. Olhou-se no espelho mais uma vez. Será que isso era alguma brincadeira de Don Giovanni? Pois se fosse, era de muito mau gosto. Ouviu então passos do lado de fora do quarto e a porta abriu. Era Eva, com um sorriso no rosto, parecia feliz ao vê-lo.

       - Bom dia, Sebastian. – disse enquanto caminhava em direção á uma poltrona ao lado da cama e sentou-se.

       - Você de novo? Está me perseguindo? – ele disse rude.

       - Ainda bem que estou, não é? – disse com um sorriso amável. – Fui te procurar de novo de madrugada e te encontrei numa situação no mínimo desconfortável. Tive que trazê-lo para minha casa.

       - Olha Eva, eu agradeço o que fez por mim, mas eu preciso ir. – Sebastian fez menção de se levantar, mas Eva o impediu delicadamente.

       - Ainda não, está muito machucado. – Eva o impediu.

       - Eu não posso ficar, você sabe, eu. . .

       - Não pode desperdiçar seu tempo. – o interrompera. – Quanto é mesmo que você cobra, oitenta liras? Eu pago. – disse com naturalidade, deixando em Sebastian um ar incomodado. – Aceite minha ajuda.

       - Não é assim tão fácil. – desviou o olhar.

       - Não disse que seria, mas eu vou te ajudar assim mesmo.

       - Então isso salda a dívida? Agora estamos quites? – disse seco.

       - Nem que eu vivesse mil anos conseguiria pagar a dívida que eu tenho com você. – disse emocionando-se e deixando-o confuso.

       - Como assim?

       Eva o olhava de um modo estranho, com um brilho diferente no olhar. Respirou fundo e começou a contar uma história como se a estivesse contando pela primeira vez.

       - Meu nome é Eva Stefanelli, tenho trinta e cinco anos e minha vida não foi um mar de rosas. Quando eu tinha quinze anos, minha mãe morreu e foi aí que eu comecei a me perder. Fiquei revoltada, deprimida e nada do que eu fazia parecia amenizar a tristeza Foi ai que meu pai morreu, quando eu tinha dezoito anos. Nesse momento eu pirei. Caí de cabeça em coisas que só mascaravam a dor. Garotos, festas, bebidas, drogas, e quando dei por mim estava afundada nisso. Depois de um tempo dessa combinação, eu não me lembrava nem de quem eu era. Bem, quando eu tinha uns vinte e poucos, numa dessas festas eu exagerei e apaguei ali mesmo. Não me lembro de muita coisa, só de um peso em cima de mim, e quando acordei estava nua e machucada, o que torna o que aconteceu fácil de deduzir. – ela parou e respirou fundo. - Se eu já não estava bem, isso acabou com o resto de controle emocional que eu tinha e foi o inicio de um comportamento suicida. Foi então que eu te conheci, naquela praia. Eu estava desesperada, pronta para por fim na minha própria vida e pedi a Deus que me mandasse um sinal. E ele me mandou você, meu anjo de olhos verdes. Você me salvou aquele dia, mas não só a mim. Eu estava gravida.

       - Gravida? – disse ele perplexo

       - Sim, descobri um dia depois do nosso encontro. – disse em tom triste. – Esse foi o meu motivo para continuar vivendo, meu filho.

       - Onde ele está? – perguntou interessado, porém, notou que Eva abaixara a cabeça e pôde ver os olhos dela marejando.

       - Por causa das drogas acumuladas no meu organismo, o bebê nasceu com problemas. – disse devagar. – Não viveu muito, dez meses apenas, mas eu nunca o abandonei. Vivi por ele todos os dias desde o momento em que ele abriu os olhos até o momento em que ele os fechou. – disse deixando Sebastian consternado. – Isso foi algo pelo qual eu tive que passar para entender que cada momento pode ser o último e que a vida é muito valiosa para ser desperdiçada com aquelas porcarias. Se você não tivesse me tirado da agua, eu não teria conhecido o meu pequeno milagre, meu filho. E por cada minuto que eu pude passar ao lado dele eu vou ser eternamente grata á você.

       Sebastian estava em choque com aquelas palavras, não sabia o que dizer. Não podia imaginar que Eva tinha passado por isso tudo, era uma historia muito triste que o deixara com o coração apertado. Sempre seguira o conselho de Don Giovanni de mostrar ser forte sempre, mas aquilo o havia afetado de tal maneira que ele também baixara a cabeça para esconder os olhos marejados.

       - Acho que não mereço sua gratidão. – Sebastian disse forçadamente. – Perdi minha fé há muito tempo. Ao contrário de você, o meu motivo para continuar vivendo não era nada nobre e veja só no que me tornei.

       - Eu sei que você deve ter passado por muita coisa nessa vida e que isso o faz agir assim, eu entendo, – dizia amável - mas isso não quer dizer que esteja tudo perdido. Você pode encontrar a paz, como eu.

       - Não sei se é possível.

       - Claro que é. – Eva sorriu e seu sorriso era cheio de compreensão. - Nossa conversa ainda não acabou. Você precisa comer um pouco primeiro, depois voltaremos a falar.

        Eva levantou-se e devagar caminhava até a porta do quarto. Porém, no meio do caminho voltou-se para Sebastian outra vez.

       - Não quer saber qual era o nome dele, do meu filho.

       - Qual o nome dele?

       - Sebastian. O nome dele era Sebastian.

 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

3

"Poema de Eärendil" , de J.R.R. Tolkien

"Poema de Eärendil"
 
 
Eärendil foi um marinheiro
que veio em Arvernien morar:
cortou madeira de Nimbrethil,
fez um navio para viajar;
teceu as velas com fios de prata,
também de prata é a iluminação;
qual cisne a  proa foi esculpida,
e a luz dá vida a seu pavilhão.
 
Com armadura de antigos reis,
malha de anéis qual manto real,
broquel brilhante de runas cheio,
vai protegê-lo de todo mal;
pro arco um chifre deu-lhe um dragão,
de ébano bom as flechas que tinha;
de fio de prata era o gibão,
de calcedônia era a bainha;
valente espada de aço fino,
e adamantino elmo o respalda;
pena de águia tráz por enfeite,
e sobre o peito, linda esmeralda.

sábado, 3 de novembro de 2012

9

"Entrevista com o Vampiro" Anne Rice

     Olá Leitores!
     Hoje vamos falar sobre um dos meu livros preferidos, "Entrevista com o Vampiro" de Anne Rice.

Sinopse   

 Na Nova Orleance dos anos setenta, um reporter, David tem um método de trabalho diferente: ele aborda pessoas que ele julga interessantes e pede que elas contem a historia de suas vidas enquanto ele grava, uma entrevista. No entanto, uma dessas pessoas afirma ser um Vampiro. Louis de Pont du Lac, que nasceu no século XVIII e foi transformado por Lestat de Lioncourt, que lhe ofereceu a vida eterna,  quando tudo o que Louis queria era o contrario, queria morrer para juntar-se ao irmão que havia morrido á pouco tempo, como ele dizia "A libertação da dor de viver".
     Sem a maldade necessaria para matar indiscriminadamente como seu criador Lestat, Louis se alimenta de ratos, abundantes na Nova Orleance tomada pela peste. Até encontrar Cláudia, uma menina que ele mata no auge da fome e que Lestat também transforma em vampira, amargurada com a perspectiva que jamais iria crescer, que seria eternamente uma criança e eternamente apaixonada por Louis.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

1

Agradecimento aos "Leitores"

Olá Leitores!

     Pois é, o livro "Sebastian" não ficou entre os finalistas do 3º Premio Clube de Autores de Literatura Contemporânea, ainda não foi dessa vez, mas eu agradeço do fundo do coração á todas as pessoas que votaram nele. O reconhecimento e os comentarios postados nesse blog só me fazem querer continuar á trazer histórias de qualidade para vocês! ;)
     Essa á a lista com os dez finalistas do Premio que podem ser votados até 17/11/2012 no clube de autores. Quem ama literatura, pode dar uma forcinha á esses novos escritores!!
beijussss