Esse mes eu tô que tô kkkkk
Começei a escrever outro livro (sim, minha mente está á mil kkkk)
Espero que gostem!!!
“Em
casa
Desenhando
figuras
De
topos de montanhas
Com ele
no topo
Sol
amarelo limão
Braços
erguidos em v
E os
mortos estendidos em poças de cor marrom embaixo dele..."
“Jeremy”,
Pearl Jam
"Rei Jeremy, o Perverso"
Prefácio
" Jeremy
era o Rei. Ele podia sentir.
Ele
subia uma montanha num dia claro e muito quente de verão. Haviam pessoas
paradas de ambos os lados do caminho formando um corredor para que o garoto
passasse e enquanto ele passava elas se curvavam perante ele por que Jeremy era
o Rei. Ele sentiu-se esplendido, poderoso, ele se sentiu pleno. As pessoas não
tinham rostos, não passavam de criaturas vazias e inúteis. Essas pessoas eram seres
inferiores que não mereciam o ar em seus pulmões. Mas não era preciso ter rosto,
Jeremy podia saber exatamente o que elas estavam pensando e sentindo: elas o
temiam, e isso era glorioso.
O
garoto não sabia o por que ele estava subindo aquela montanha, mas sabia que
tinha que continuar subindo. Sabia que quando chegasse no topo, haveria alguma
coisa muito importante esperando por ele lá. Então Jeremy continuou em frente,
sem se cansar. Caminhava devagar e com confiança, como um Leão em seu habitat
natural.
Parecia
que ele já tinha andado por muito tempo, pois suas pernas doíam e por um
momento Jeremy achou que jamais chegaria ao topo, mas ele conseguiu. O sol
brilhou em sua face caloroso, como que saudando-o e ele fechou os olhos. Sentiu
que era invencível. Sentiu que era poderoso. Naquele momento sentiu que todo o
mundo era seu, afinal, ele era o Rei Jeremy, o Perverso. Todas as pessoas
deveriam adorá-lo, teme-lo e reverencia-lo. Isso era uma verdade universal, tão
natural quanto respirar. A brutalidade, o medo e a dor eram o caminho para a
gloria, ele descobriu afinal.
O
garoto sorriu e abriu os olhos para contemplar seu reino e ao olhar para baixo
para o pé da montanha, viu que haviam milhares de corpos mortos amontoados em
uma poça, não, um rio de sangue que aquela luz parecia marrom. Ele olhou para
aquilo com olhos arregalados e para a sua própria surpresa ele sorriu pois
aquilo era lindo.
-
Este é o meu reino. – Jeremy disse baixo através de seu sorriso.
O garoto acordou com um pulo. Estava agitado,
suado, suas mãos tremiam e ele demorou um pouco para se lembrar onde estava na
escuridão daquela madrugada. Estava em sua casa, em seu quarto, em sua cama. Ele
ainda tentava recuperar o folego enquanto se colocava sentado na cama limpando
o suor da testa com mãos tremulas. Olhou para o relógio de parede de seu quarto,
descobrindo que eram quatro horas da manhã ainda e o mundo inteiro dormia. Voltando
a realidade, Jeremy lembrou-se que estava em um quarto com uma came de solteiro
encostada á parede, com uma escrivaninha na parede ao lado com a janela, com um
closet na parede em frente, parede esta que tinha também a porta para o
corredor, e na outra parede, a porta para um pequeno banheiro. Ele estava ali,
e não em uma montanha admirando um rio de corpos. De repente, Jeremy sentiu-se
enjoado, ele ainda podia sentir o cheiro do sangue. Sentiu um calafrio subir
por sua espinha ao se lembrar de cada detalhe sinistro desde pesadelo.
Colocando os lençóis de lado, o garoto
se levantou e sem acender a luz caminhou direto e sem tropeçar até o banheiro
que ficava em seu quarto. Lá ele acendeu a luz e o que viu o enojou uma vez
mais. Seu cabelo castanho escuro estava ensopado, seus olhos azuis sustentavam
olheiras terríveis e a cor de seu rosto que normalmente era branco, estava mais
pálido do que o normal. Ele estava deprimente. Sabia muito bem que não era
nenhum exemplo de beleza, mas esta noite ele estava especialmente terrível. Abriu
a torneira da pia e deixou a agua correr por um tempo antes de jogar um pouco
no rosto e de beber um pouquinho.
As pernas do garoto ainda estavam
bambas e cederam. Ele tentou se agarrar á pia, mas não conseguiu, caindo no chão.
Ele conseguiu se arrastar até a parede e se encostar no frio azulejo. Ele
tremia da cabeça aos pés e lagrimas silenciosas rolavam de seus olhos enquanto
ele abraçava suas pernas junto ao peito, seu corpo de adolescente de quinze
anos pequeno de encolhendo como uma bola.
Aquele não era ele. Não era. Não podia
ser ele. Lembrava-se da reação que tivera, ao ver aquela carnificina toda, como
se sentiu poderoso, como se sentiu bem.
Isso era errado, muito errado!
Não era a primeira vez que Jeremy
tinha este sonho, e com certeza não seria a ultima.
Ele estava com medo de si mesmo."
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E ai gente, gostaram???
Comentem!!!
Aaah ler... umas das minhas paixões... ♥
ResponderExcluirRetribuindo a visitinha gata!
Beijoos
http://viviancomn.blogspot.com.br/
Uau!
ResponderExcluirNão gostei apenas, amei!
Você tem jeito para escrever, tem dom com as palavras. E a adaptação da música está ficando demais. Aliás, é uma música incrível.
Quero a continuação, quero saber mais sobre o Rei Jeremy.
Um beijão!
Dayenne Vieira.
http://um-momentoasos.blogspot.com.br/
Que bom que está criando bastante, parabéns. Beijos poéticos em ti.
ResponderExcluirCheguei ao seu blog e fiquei entusiasmado, pois foi feito com muita graça, e com muito entusiasmo.
ResponderExcluirGostei do que vi e li, e achei um blog fantástico, onde se aprende muito.
Sou António Batalha, do blog Peregrino E Servo, se me der a honra de o visitar ficarei grato.
PS. Se desejar faça parte dos meus amigos virtuais,decerto que irei retribuir,
seguindo e divulgando seu blog.
Desejo-lhe muita saúde muita paz e grande felicidade, e também um Feliz-Natal.
Muito legal seu blog curti muito
ResponderExcluirVisite:
http://filhadoreilarisse.blogspot.com.br/