Como escrever - "Como desenvolver um enredo?"

     Olá leitores!
     No quarto post da série "como escrever" , venho hoje aqui para ajudá-los á uma das coisas mais difíceis, senão a mais dificil, no que se refere á
Como escrever - "Como construir um texto?"  , Como escrever - "Como desesnvolver um tema?"  e
Como escrever - "Como construir um personagem?" , agora vamos trabalhar no enredo.


Como desesnvolver um enredo?

     Muito bem, Agora que vocês já sabem como construir um texto, um tema e os personagens, agora vamos ao mais dificil, o enredo.
     O enredo nada mais é do que a história em si, com seu começo meio e fim.
     Ele deve ser dinâmico, deve prender o leitor desde o começo, pois um começo fraco não atrai e o leitor acaba por abandonar o livro num canto nas primeiras dez páginas. eu mesma já fiz isso várias vezes. Uma dica e contar uma história passada como introdução, um prelúdio. Histórias que começam começando ficam confusas. Siga uma ordem cronológica. Eu, como leitora, prefiro assim.
     O começo serve para apresentar os personagens principais, deve dizer do que a história se trata. Por exemplo, no meu conto "Um gato no telhado"  .

  "Justin Harrison era considerado um bom homem pelas pessoas que o conheciam. Ela já não era nenhum jovem, aos quarenta e cinco anos de idade, seus cabelos que antes eram castanho claro agora apresentavam mechas grisalhas, no entanto seu porte atlético que conservava desde o segundo grau mantinha-se o mesmo, conferindo-lhe uma disposição adolescente e era por isso que estava no telhado naquela tarde de sol, arrumando algumas telhas quebradas, depois de tanto que sua mulher Madeleine ficou insistindo durante horas e reclamando que chovia mais dentro do que fora de casa. Resultado: estava perdendo seu dia de folga em cima do telhado enquanto podia estar no churrasco que seu amigo Manny estava fazendo e o tinha convidado. E tudo por culpa de quem? Do gato."
      Também o começo deve explicar os motivos , Justin, personagem central, odeia o gato Tiger, fato que é logo explicado: por que o gato quebrava suas telhas e enquanto ele podia estar aproveitando o feriado, ele estava consertando as telhas. Outra dica, um bom começo, bem detalhado e intricado carrega a história nas costas, pois é só desenvolver o que já está feito.

     O meio deve dar segmento, continuidade, com alusões ao começo, relembrando o leitor de algo que se encaixa e que ele deve ter esquecido e que faz todo o sentido no meio, como ter encontrado uma chave no primeiro capitulo e só no quinto é que o personagem vai encontrar a porta correspondente, mas sempre de modo plausível, lembrando-se da regras das reviravoltas desnecessárias. todas as grande revelações tem que ter relação com o começo e de certo modo já devia estar bem implícita. Como nas novelas que de repente fulano é filho descobre que é filho de ciclano, sendo que em nenhum momento anterior essa duvida foi lançada, isso está errado!!!!!!!!!! Algo que funciona, caso queira seguir essa linha, coloque no começo que eles tem uma tênue ligação. Tipo, um sobrinho que descobre que na verdade é filho do tio, tio esse que sempre o rejeitou a vida inteira, aparentemente sem motivo, quando na verdade havia um motivo. Viu? trama intrincada.

     O final deve juntar todos os detalhes do começo e do meio para a grande revelação final, onde tudo se explica ou se resolve. A conclusão, a decisão á que o personagem central chega, depois de tudo pelo o que ele passou, para o bem ou para o mal.
     Finais em que o personagem central morre é bem heróico, nos quais ele se dá bem é chiché. Mas tem um tipo novo de final, que tem ficado muito popular (como eu disse, não é por que é modo que dá certo) é o final em que o herói se dá mal, não apenas morre, mas descobre que no fim de tudo, sua jornada não serviu para nada, ele estava errado, ou um problema que ele passou a história inteira tendando resolver não tem solução no final. Esse é um tipo de final que eu particularmente eu não gosto, pois não passa uma boa uma mensagem boa, mas sim a de que não importa que você seja bom, o quanto você lute, o do que você abriu mão, no final isso não importa, você vai se ferrar.
    Desculpa, mas eu tenho que citar Jumpers , lembram-se desse filme? Filme medonho. Pois é, a mensagem final desse filme, se os teens de plantão não perceberam é a de que se você tiver o poder igual o dele, que é o de se materializar em qualquer lugar, se você tiver a oportunidade de roubar um banco e não ser pego, roube, vai fundo. E no final ele não cai em si não, ele continua fazendo que ele gosta, roubar, e não tem nenhuma alusão á de que o que ele está fazendo é errado. Por isso, cuidado com a mensagem que você pretende passar, e de novo o publico que você quer atingir. A escrita é algo livre? É, mas devemos usar também de bom senso quando algo é publico.
     De qualquer modo, um final surpreendente arrebata até o mais cético dos leitores, quem tiver oportunidade, leia Perfume, a história de um assassino.

     Mensagem final, o enredo é algo pessoal, é a sua visão, então não siga essas regras ao pé da letra, são só dicas do que eu na qualidade de leitora reparo nos livros que leio. Quem já leu um livro e disse consigo mesmo "eu teria feito diferente essa parte"? Então, esses são pontos que eu como escritora sigo.

Valeu! já já tem mais, fiquem ligados nos próximos posts!!
beiju!!!